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Resfriado começou! O que fazer?

  • Foto do escritor: Dra. Juliana Justi
    Dra. Juliana Justi
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Começam os sintomas de tosse, nariz escorrendo, muito catarro, febre e redução do apetite. O primeiro pensamento da maioria das mães nessa época do ano é: “Mas de novo?”


Isso acontece porque estamos em plena sazonalidade de vírus respiratórios! Aqui no DF essa fase dura até julho (oremos!).


O que fazer:

1- Lavagem nasal (o mais importante!!!): fazer a lavagem nasal com soro fisiológico para ajudar a desobstruir o nariz e aliviar o incômodo do catarro. O catarro parado na via aérea aumenta a chance de infecções bacterianas secundárias e é daí que surge a maioria das otites, sinusites e pneumonias: após um resfriado comum!

2- Antitérmico como paracetamol ou dipirona apenas em caso de dor ou febre.

3- Manter a hidratação é fundamental: ofereça bastante líquido para ajudar a deixar as secreções mais fluidas.

4- Se a criança tiver mais de um ano, o mel pode ser um aliado para aliviar a tosse. Obs: Não pode usar em crianças diabéticas! Converse com seu pediatra sobre o assunto!

5- O uso de fitoterápicos como o Pelargonium sidoides (nomes comerciais: Imunoflan, Kaloba) também pode ser considerado, desde que autorizado pelo seu pediatra.


Evidências científicas fortes à parte, eu, Juliana, libero “receitas de vó” como xaropes caseiros com abacaxi e uso de própolis! Eles podem trazer alívio sem prejudicar o paciente, diferente de alguns xaropes prontos de farmácia, que muitas vezes contém substâncias maléficas e inibidores de reflexo de tosse que podem inclusive piorar o quadro.


Acompanhe a evolução dos sintomas. A tosse pode começar seca e irritativa, mas tende a ficar mais produtiva com o passar dos dias. A coriza inicialmente transparente pode se tornar mais espessa e até esverdeada, principalmente na primeira lavagem nasal do dia. Isso faz parte do curso natural da doença, que costuma durar 1 a 2 semanas.


Fique atento e busque atendimento médico se a febre persistir por mais de três dias ou se surgirem sinais de alerta como: tosse muito persistente, tosse acompanhada de guincho ou chiado, sinais de desconforto respiratório, prostração ou respiração rápida fora dos períodos de febre, sonolência excessiva, vômitos frequentes, irritabilidade intensa, quadro sem nenhum tipo de melhora em 1 semana ou quadro que estava melhorando e voltou a piorar!

Na verdade, a busca por avaliação médica também é sempre válida se houverem dúvidas ou inseguranças!


É importante ressaltar que essas são informações genéricas e, em caso de bebês chiadores e asmáticos, o protocolo pode ser diferente, sempre alinhado com seu médico assistente!

Não use medicamentos em você e no seu filho sem prescrição médica!


Se gostou dessas informações, compartilhe com mais famílias!


Um abraço, Dra Ju

 
 
 

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