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Vamos falar sobre a angústia da separação?

  • Foto do escritor: Dra. Juliana Justi
    Dra. Juliana Justi
  • 13 de set. de 2023
  • 2 min de leitura

"Dra, meu filho, não pode me ver sair do seu campo de visão que se desespera! Quer ficar no colo ou peito o tempo todo, começou a estranhar pessoas que não estão diretamente vinculadas a sua rotina! Não aceita o pai à noite e não quer mais ir no colo de ninguém!"


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A angústia da separação começa a partir dos seis a oito meses de vida. O lactente começa a demonstrar angústia, estranhamento ou desconforto com novas situações. O bebê vai entendendo que ele e a mãe não são a mesma pessoa. Pode ser um período complicado e intenso, com alterações no padrão de sono e apetite


É uma fase difícil porém necessária para o desenvolvimento da criança. Afinal, ela precisa saber que a presença da mãe pode ser seguida de pequenas ausências, principalmente quando a licença-maternidade chega ao fim.


Para passar por esta etapa com maior tranquilidade, é fundamental que os pais evitem alterar a rotina da criança em muitos aspectos ao mesmo tempo (na medida do possível). Além disso, uma boa tática pode ser brincar de esconde-esconde, fazendo com que, aos poucos, o filho vá se acostumando a se separar da mãe mas entender que ela volta. E, se ele tiver algum objeto ou brinquedo com o qual tenha afinidade e possa permanecer sempre junto, melhor ainda.


É um momento importante para que o bebê estabeleça novos laços de confiança e de interesse dentro do ambiente familiar ou escolar (creche). Aos poucos eles vão ficando mais independentes e o quadro vai amenizando, mas essa fase pode durar até por volta dos 18 meses


Lembrando que toda criança é um mundo e que tem crianças que irão passar de forma muito tranquila por isso. Não é regra. Esse post é meramente informativo para acalentar o coraçãozinho dos pais que estão achando que tem algo errado com o filho devido a essa mudança de comportamento!

 
 
 

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